O evento foi promovido pela Coordenação de Atenção à Saúde da
Criança e Adolescente, da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, com o apoio da
1ª Coordenação Regional de Saúde e a participação dos municípios da Planície
Litorânea.
A ficha de acolhimento e da classificação de risco do
recém nascido e de Transporte Neonatal – ACCR, no serviço de saúde, é importante
para que os profissionais tenham como mais uma ferramenta de segurança na
atenção ao parto e ao nascimento.
O preenchimento da ficha foi apresentado pela médica
neonatologista do Hospital Evangelina Rosa, Mariza; em seguida foi realizado um
trabalho em grupo de um estudo de caso para o preenchimento da mesma.
Segundo Mariza, é necessário um realinhamento de Rede para
que cada um exerça seu papel na Rede Cegonha.
A Rede Cegonha (RC) foi instituída no âmbito do Sistema Único
de Saúde- SUS, por meio da portaria 1.459, de 24 de junho de 2011. Dentre seus
objetivos estão a implantação de um novo modelo de atenção ao parto, ao
nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e
quatro meses e o da redução da mortalidade materna e infantil com ênfase
no componente neonatal.
Clara Leal, diretora do Hospital Estadual Dirceu
Arcoverde de Parnaíba, falou das propostas e linhas de cuidado da Rede Cegonha.
“Durante o pré-natal falamos muito da promoção, proteção e apoio ao aleitamento
materno.” Entre vários pontos de desafios da Rede Cegonha, foi apontada a
vigilância do óbito infantil e fetal; a prevenção de violências e promoção da
cultura de paz; o incentivo e a qualificação do acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento.
“Rede Cegonha não é só hospital, é todo o município se
mobilizando, somos todos nós”; declarou Clara Leal.
O encerramento foi apresentado por Rosa Laura, da Coordenação
de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente, realizando uma avaliação de
melhorias para o bom desenvolvimento da Rede Cegonha na Planície Litorânea.