quarta-feira, 18 de agosto de 2010

REGIONAL DE SAÚDE DE PARNAÍBA PARTICIPA DE OFICINA SOBRE O PROGRAMA DE MORTALIDADE

A Oficina de Atualização de Multiplicadores de Codificação do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) aconteceu nos dias 05, 06 e 07 de agosto, em Teresina, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.

A Oficina teve como objetivo principal formar multiplicadores e supervisores de codificação de causas de óbito atualizando os conhecimentos e habilidades na codificação das causas e seleção básicas de morte para apoiarem o Estado e os Municípios do Piauí na melhoria da qualidade da informação e aumento da cobertura do SIM.

Os participantes foram técnicos da secretaria estadual e municipal de saúde que já possuíam capacitação no uso do CID-10 em mortalidade e pelo menos dois anos de atividade em codificação de causas de morte do estado do Piauí.

Durante a Oficina alguns pontos foram abordados como; identificação das principais dificuldades e facilidades no processo de codificação das causas de morte; utilização da CID 10 na codificação da causa de morte; aplicação das regras de seleção da causa de morte; padronização de um nível comum de conhecimentos específicos no uso da CID 10 dos participantes; entre muitos outros.

A técnica da 1ª Coordenação Regional de Saúde, Inez Dourado, participou da Oficina de atualização e ressalta a importância dessas capacitações.
“É uma oportunidade de discutir e esclarecer dúvidas. É também uma maneira de valorizar mais o Sistema de Informação de Mortalidade, pois sabemos que é um sistema de avaliação que norteia o Ministério da Saúde sobre as causas de morte, permitindo que o mesmo direcione a política de saúde”, disse.

Inez Dourado, que já trabalha há cinco anos com o SIM, participou como apoio do curso de formação de novos codificadores.

O curso aconteceu de 09 a 14 de agosto e teve como objetivo auxiliar na instrumentalização da prática do uso da CID 10 na codificação das causas da morte e qualificar a intervenção do Sistema Único de Saúde.

Durante a capacitação os assuntos trabalhados foram: a relação da codificação das causas de morte e a vigilância à saúde no nível local da atenção; identificação das atribuições do codificador das causas de morte; padronização do uso da CID 10 entre os participantes; entre outros.

Inez Dourado fala da dificuldade de ser um codificador. “No primeiro momento parece ser muito difícil, mas é necessário a prática e o tempo para se familiarizar com o Sistema e até mesmo com os mínimos detalhes, como por exemplo, as letras dos médicos”, disse. Para ser um bom codificador é indispensável a boa leitura dos materiais e manuais disponibilizados para o desenvolvimento do trabalho. “Sem determinação e leitura não se pode ser um bom codificador, são dois aspectos indispensáveis”, ressaltou Inez Dourado.