segunda-feira, 4 de julho de 2011

Curso de atualização de Esquistossomose em Parnaíba

Foto: Antônio Carlos
Aconteceu na Regional de Saúde, no período de 27 de junho a 01 de julho um curso de atualização em esquistossomose, promovido pela Secretaria de Saúde do Estado do Piauí através da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental e com o apoio da 1ª Coordenação Regional de Saúde de Parnaíba.

O objetivo é atualizar as técnicas de diagnóstico, coordenação das atividades de campo e melhorar a qualidade dos exames malacológicos e coproscópicos direcionado para os laboratoristas e supervisores que trabalham no Programa de Controle de Esquistossomose (PCE) de todos os territórios.

Segundo o coordenador estadual do PCE, Mauro Fernando, o curso foca novas técnicas de exames para identificar os ovos esquistossomos. “O programa atua em duas áreas: pesquisa malacológica, ou seja, de caramujos, através de monitoramento de lagoas e rios que há presença de molusco e a segunda etapa é a pesquisa parasitológica de fezes, que em casos positivos, é feita uma busca ativa nas residências para encaminhar ao município os portadores da doença na região;” disse.

A esquistossomose é uma doença grave, de evolução crônica, causada por um verme que tem como hospedeiro intermediário um caramujo de água doce e que no homem habita os vasos sanguíneos do fígado e do intestino. A doença teve origem nas bacias do Nilo, na África, e do Yang Tsé-Kiang na China, Ásia e no Brasil o Schistossomas mansoni encontrou condição propicia de perpetuação e transmissão, constituindo-se importante problema de saúde pública.

A esquistossomose também é conhecida como barriga d´água e tem cura quando é tratada há tempo. O coordenador Mauro Fernando ressalta que o tratamento é gratuito. “Todo o tratamento de pessoas com esquistossomose é fornecido pelo governo; lembrou.”

A transmissão é a através dos ovos do S. mansoni que são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado. Na água eclodem liberando uma larva ciliada que infecta o caramujo e após 4 a 6 semanas abandonam o caramujo ficando livres nas águas naturais e contaminando o indivíduo que tem o contato com as águas infectadas.

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Fotos: Antônio Carlos