quarta-feira, 5 de junho de 2013

Capacitação de Tuberculose acontece em Parnaíba



A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí, através da Coordenação de Atenção às Doenças Transmissíveis e da Supervisão de Tuberculose, em parceria com a 1ª Coordenação Regional de Saúde de Parnaíba, promoveu nos dias 23 e 24 deste mês, no auditório do CEREST, uma capacitação de manejo de pacientes com tuberculose e tuberculose com droga resistente (TB/TBDR).
De acordo com a coordenadora estadual de combate à tuberculose, Ivone Venâncio, a principal proposta do treinamento é atualizar os profissionais das unidades de referência secundária e terciária para a tuberculose sobre as novas recomendações para o controle da TB/TBDR no Brasil. “A grande mudança de profissionais nas gestões, traz a necessidade constante de treinamentos, para que os profissionais possam trabalhar em rede e conhecer os procedimentos corretos.” Afirmou Ivone.

Ainda segundo Ivone, o público desse treinamento são multiprofissionais, médicos, enfermeiros e assistentes sociais para que os mesmos sejam habilitados para a descentralização e possam ser multiplicadores das informações recebidas.
Outro objetivo do curso é contribuir para a organização da rede de referência para a TB, utilizando as orientações do Manual de Recomendações para o controle da TB-MS, 2010.
No Piauí a tuberculose apresentou 851 casos novos residentes em 2011, ocupando o último lugar da região Nordeste e no Brasil, 70 mil casos novos foram notificados em 2012, segundo informações do Sistema de Informações Agravos e Notificações do Ministério da Saúde.
A tuberculose, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença infecto contagiosa que é transmitida de pessoa a pessoa, através da propagação do agente infeccioso, transmitido pelo ar quando o doente fala, espirra ou tossi pequenas gotículas de saliva. Porém é uma doença com até 100% de cura, desde que seja seguido os princípios básicos de tratamento a base de medicamentos com prazo mínimo de 6 meses.
Ivone destaca ainda a questão de saúde pública e a importância da busca ativa do paciente. “Pensar em saúde pública é estar preocupado com a sua saúde e a dos outros; quando um paciente abandona o tratamento, é importante que o município não desista de encontra-lo e, quando necessário, peça ajuda a nós, enquanto coordenação.” Disse.