A Secretaria de Saúde do Estado do
Piauí, através da Coordenação de Atenção às Doenças Transmissíveis e da
Supervisão de Tuberculose, em parceria com a 1ª Coordenação Regional de Saúde
de Parnaíba, promoveu nos dias 23 e 24 deste mês, no auditório do CEREST, uma
capacitação de manejo de pacientes com tuberculose e tuberculose com droga
resistente (TB/TBDR).
De acordo com a coordenadora estadual
de combate à tuberculose, Ivone Venâncio, a principal proposta do treinamento é
atualizar os profissionais das unidades de referência secundária e terciária
para a tuberculose sobre as novas recomendações para o controle da TB/TBDR no
Brasil. “A grande mudança de profissionais nas gestões, traz a necessidade
constante de treinamentos, para que os profissionais possam trabalhar em rede e
conhecer os procedimentos corretos.” Afirmou Ivone.
Ainda segundo Ivone, o público desse
treinamento são multiprofissionais, médicos, enfermeiros e assistentes sociais
para que os mesmos sejam habilitados para a descentralização e possam ser
multiplicadores das informações recebidas.
Outro objetivo do curso é contribuir
para a organização da rede de referência para a TB, utilizando as orientações
do Manual de Recomendações para o controle da TB-MS, 2010.
No Piauí a tuberculose apresentou 851
casos novos residentes em 2011, ocupando o último lugar da região Nordeste e no
Brasil, 70 mil casos novos foram notificados em 2012, segundo informações do
Sistema de Informações Agravos e Notificações do Ministério da Saúde.
A tuberculose, segundo o Ministério da
Saúde, é uma doença infecto contagiosa que é transmitida de pessoa a pessoa,
através da propagação do agente infeccioso, transmitido pelo ar quando o doente
fala, espirra ou tossi pequenas gotículas de saliva. Porém é uma doença com até
100% de cura, desde que seja seguido os princípios básicos de tratamento a base
de medicamentos com prazo mínimo de 6 meses.
Ivone destaca ainda a questão de
saúde pública e a importância da busca ativa do paciente. “Pensar em saúde pública
é estar preocupado com a sua saúde e a dos outros; quando um paciente abandona
o tratamento, é importante que o município não desista de encontra-lo e, quando
necessário, peça ajuda a nós, enquanto coordenação.” Disse.